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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Descobrindo a Grécia - Parte 2 - A ilha Eubeia

O segundo grande passeio que fizemos pela Grécia foi pela ilha Eubeia (Evvoia em grego) que é a segunda maior ilha do país. Oropos fica exatamente em frente da cidade de Erétria, e é preciso uma viagem de meia hora por balsa para atravessar o mar e chegar do outro lado. A ilha é linda, cheia de montanhas e belezas naturais. É também quase tão grande quanto a Holanda inteira. 

Saímos de casa cedinho e pegamos a balsa para  atravessar para o outro lado. Chegando lá fomos tomar um frappé (na Grécia é mais comum se tomar café gelado por causa do calor) e começamos a dirigir pela ilha afora. Lógico que um casal avoado como eu e o Stefan, a gente esqueceu coisas cruciais como um mapa da ilha haha. As estradas foram renovadas recentemente mas, por algum motivo, os gregos não acham importante colocar sinalizações com as direções dos lugares. Por isso dirigir na Grécia pode se tornar uma enorme aventura, sem contar que os gregos são os piores motoristas que eu já vi na vida. Mas depois de ficarmos perdidos várias vezes, finalmente encontramos o caminho que procurávamos. 

Nós estávamos procurando o caminho para Steni, uma cidadezinha construída em volta da montanha mais alta da ilha, a montanha Dirfys. A vista é simplesmente espetacular! O cheiro de pinheiro, ervas, mel de abelha natural, entre outras coisas, invade seus pulmões e te faz querer construir uma cabaninha na montanha e passar o resto de sua vida lá.  

As estradas são curvilíneas para acompanhar o formato natural das montanhas. A grande parte do caminho é remota, sem nenhum sinal de civilização, nenhum barulho que não seja do vento ou de pássaros. 

De Steni a gente dirigiu até Limni e chegamos até a costa, o mar lá parece ser ainda mais azul e bonito. A vista é estonteante,  de um lado o mar lindo, de outro montanhas que não acabam mais. Por lá almoçamos e seguimos viagem. A maior parte do tempo passamos dentro do carro só admirando a paisagem linda. Quando cansávamos, a gente parava por alguns momentos em um dos vários mirantes à beira das estradas. 

O sol começou a se por e nós chegamos em Cálquida (Halkídha em grego). Lá nós jantamos e fomos ver o canal onde Aristóteles se matou. O canal liga duas partes do mar, só que uma parte do mar perde mais de duzentos metros de água durante a maré baixa e por isso o curso do canal muda de direção a cada seis horas. Aristóteles que não devia ter nada pra fazer na vida não conseguiu entender o porque desse fenômeno e enlouqueceu, se jogando no canal e afogando. Na praça em frente ao canal tem uma estátua em sua memória. 

De Cálquida a gente voltou dirigindo pela ponte que liga a ilha ao continente. Quase duas horas de viagem e estávamos em casa, mortos de cansados prontos para cair na cama e tirar o dia seguinte para relaxar na praia. 

Na balsa indo para Erétria
Vista de Oropos da balsa
A caminho da montanha Dirfys
Montanha Dirfys vista da estrada
Vista de um dos mirantes à caminho da montanha
Vista de um dos mirantes à caminho da montanha
Apreciando a vista de um dos mirantes à caminho da montanha
Stefan tbm babou com a vista

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